As letras e os cometas são poeira do mesmo saco astral
Se lhes dá o vento vão parar ao quintal das estrelas cadentes
Carentes videntes saltando nos caminhos virados a sul
Vertem feitiços nas malhas dos ancestrais fornos de azedo metal
Gritam batendo a pedra em jeito de oração mais amargo que sumo de limão
No circulo rodam os corpos até ao tombo no chão vítreo dos cristais fundidos no frio dos tempos
E o silêncio se deita na toalha da mesa flutuante das marés vazias de barcos encalhados na escuridão
Se lhes dá o vento vão parar ao quintal das estrelas cadentes
Carentes videntes saltando nos caminhos virados a sul
Vertem feitiços nas malhas dos ancestrais fornos de azedo metal
Gritam batendo a pedra em jeito de oração mais amargo que sumo de limão
No circulo rodam os corpos até ao tombo no chão vítreo dos cristais fundidos no frio dos tempos
E o silêncio se deita na toalha da mesa flutuante das marés vazias de barcos encalhados na escuridão